O visto eletrônico para turistas foi viabilizado pelo governo brasileiro no mês de janeiro, com o foco de atrair mais americanos e canadenses no país. O processo se tornou absolutamente eletrônico e, entre pedido, apresentação dos documentos e emissão do visto a liberação ocorre no prazo máximo de 72 horas.

Se anteriormente o procedimento levava em média noventa dias para ser autorizado, agora, são apenas três. Segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), o intuito é facilitar a entrada de turistas dos Estados Unidos e do Canadá, países do continente sul americano, mas com baixa procura para visitar o país canarinho.

Atualmente o Brasil recebe apenas 570.000 turistas americanos, cerca de 0,7% dos mais de 75% milhões de turistas dispostos a viajar pelo mundo e gastam em média 710,5 milhões de dólares na economia do país por ano. Os Estados Unidos é o segundo país que mais envia turistas ao Brasil, ficando atrás apenas da Argentina.

Já em relação aos gastos realizados por turistas canadenses, uma pesquisa apontou que nem 1% do valor internacional é desembolsado no Brasil. Cerca de 28 bilhões de dólares são gastos durante um ano, mas somente 77 milhões de dólares são gastos em terras brasileiras, cerca de 0,27% do total.

Mas a projeção é de um crescimento favorável, isso porque o canadense é o turista com maior permanência em solo brasileiro, gastando em média 50 dólares por dia. O sol e as praias são os principais motivos da viagem, seguido da natureza, ecoturismo e aventura e costumam sair com as expectativas superadas.

Além dos Estados Unidos e Canadá, outros dois países também foram favorecidos com a implantação do visto eletrônico: Austrália e Japão. A intenção do visto eletrônico é justamente simplificar e baratear o processo de solicitação para visitas. Atualmente seu custo é de 40 dólares e tem validade máxima de dois anos.

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