Dinheiro é algo essencial em uma viagem, por isso é sempre importante pensar na forma como vai levá-lo para o seu destino, vendo que ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, fazer a troca pela moeda local pode nem sempre ser a melhor alternativa. 

Além de economizar em transações, é sempre bom estar atento a qual modalidade é capaz de gerar mais segurança e praticidade. Mas para isso é importante fazer uma vasta pesquisa sobre a cultura do seu destino e como funcionam as taxas por lá. Assim é possível comparar todos os pontos e chegar à melhor conclusão. 

Confira as principais opções de como você pode utilizar seu dinheiro durante a viagem, assim como suas vantagens e desvantagens. 

Moeda estrangeira

Trocar o real pela moeda de origem do seu destino tem grandes vantagens, visto que o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é de 1,1%, o menor comparado às demais transações, como cartões de débito ou crédito. Porém, andar com dinheiro vivo oferece alguns riscos à segurança. 

Perder dinheiro quer dizer que você nunca mais o terá, já no caso do cartão é diferente, visto que ele pode ser bloqueado. Uma dica é nunca viajar com toda a quantidade de dinheiro previsto para ser gasto durante todos os dias da viagem, apenas o necessário para passar o dia. 

Na maioria dos hotéis é possível encontrar um cofre nos quartos, isso pode te dar mais segurança ao deixar o restante do valor. A outra dica é deixar escondido dentro da mala com um cadeado. 

Cartão de crédito

Hoje é comum que os cartões sejam internacionais, além disso, eles são extremamente úteis no momento de alugar um carro ou fazer uma reserva em algum hotel, visto que na maioria das vezes a apresentação do cartão de crédito é obrigatória nessas ocasiões. 

Porém, levá-lo para uma viagem não dispensa o uso do dinheiro, já que nem tudo pode ser pago com ele nos países estrangeiros. Isso porque, alguns bancos bloqueiam as opções de débito e crédito no exterior. Sendo assim é importante se informar com o gerente do seu banco sobre essas informações. 

O valor cobrado pelo IOF no cartão de crédito pode ser um pouco exagerada, sendo de 6,38%, porém, ele pode oferecer uma segurança maior durante os passeios por um lugar ainda desconhecido. Além disso, o valor da fatura só será descoberta no dia de seu fechamento, já que é baseada na cotação atual do dólar. 

Cartão de débito 

Para que essa opção seja eficaz, é necessário que seu cartão seja internacional e que seu uso fora do Brasil tenha sido desbloqueada no banco ou até mesmo pelo aplicativo. 

O cartão de débito pode ser uma ótima opção para os turistas que não querem comprar moedas ou utilizar um cartão pré-pago, visto que o valor de sua compra vai ser de acordo com a cotação do dia e não do fechamento da fatura, como é o de crédito. 

O contraponto dessa opção é a taxa de juros cobrada pelas transações, que é de 6,38%, além disso, alguns países ainda cobram uma taxa por saques em caixas eletrônicos. 

Cartão pré-pago

Até pouco tempo essa era a melhor opção para substituir o dinheiro fora do país, visto que o imposto cobrado era de apenas 0,38%. Porém o governo brasileiro igualou o juros de todas as operações realizadas com cartão, elevando esse valor para 6,38%.

Atualmente os benefícios que essa opção oferece é encontrada em sua versão multimoedas, na qual é possível recarregar mais de dez moedas em um só cartão, ótimo para quem vai visitar vários países. Além disso, em casos de perda ou roubo, a solicitação de um novo pode ser feita imediatamente.